As mudanças e novidades tecnológicas estão cada vez mais presentes e rápidas. A cada momento novas tecnologias são desenvolvidas, de acordo com as demandas do mercado. Em meio a esse turbilhão de novidades, algumas mais consolidadas do que outras, é necessário analisar o que realmente funciona e encaixa no dia a dia corporativo de cada empresa.

A Gartner está realizando o IT Symposium/Xpo®, um evento no qual serão explorados temas como blockchain, internet das coisas, inteligência artificial e automação de processos robóticos para transformar verdadeiramente sua organização. Selecionamos algumas questões abordadas que são importantes para se ter em conta quando falamos de inteligência artificial e tecnologias emergentes ou disruptivas.

Inteligência Artificial (IA)

Nos últimos anos, as inovações relativas a tecnologias emergentes e inteligência artificial (IA) têm se desenvolvido com rapidez impressionante. Além do mais, os CIOs estão posicionados para instruir o CEO e o conselho de administração da empresa sobre essas tecnologias em IA e perceber suas influências positivas em seus negócios e cenário competitivo.

A inteligência artificial, juntamente com outros elementos de dados e analytics, está criando uma nova forma de trabalho: o conjunto de habilidades aumentadas (augmented skill set).

Como adotar tecnologias emergentes

Muitas vezes o desafio em relação à variedade de tecnologias disponíveis é perceber quais realmente farão a diferença e irão se adaptar à sua realidade. O medo de investir de maneira equivocada em uma tecnologia disruptiva é constante para os CIOs. Por isso, esclarecemos aqui pontos importantes para aderir a essas novidades de forma assertiva.

Segundo os especialistas presentes no simpósio, este ano, há um grande impulso nas megatendências, com muitos líderes procurando responder aos riscos e oportunidades em torno da disrupção. Dessa forma, muitas empresas estão percebendo que a liderança e as estruturas organizacionais que possuem são insuficientes para interromper o status quo. Esse é o incentivo chave para as novas habilidades que estamos vendo nas empresas, como os diretores de inovação e outros, como diretores-executivos digitais que já estão lá há algum tempo.

Pontos que precisam de atenção

Alguns erros se repetem entre as organizações quanto à aderência de tecnologias emergentes. Por exemplo, adotar novas tecnologias sem realizar mudanças suficientes em seus modelos de gerenciamento de risco e operacionais.

Além disso, a adoção de tecnologia por si só não é suficiente e precisa ser complementada por culture hacking e capacitação das pessoas certas. Além disso, a inovação para ser verdadeiramente transformacional precisa envolver mudanças em processos, sistemas, arquitetura de negócios, estratégia e governança.

Quando falamos de IA, as organizações costumam considerá-la como um investimento garantido. Frequentemente, assume-se que irá “funcionar” como assegurado pelo fornecedor. Portanto, supõe-se que a IA esteja madura o suficiente para que, se receber os dados necessários, produzirá resultados.

É mais eficaz entender a natureza da tecnologia e suas capacidades e limitações, para visar áreas específicas onde a IA possa agregar valor. Além disso, a análise de feedback que ajuda a inteligência artificial a aprender como o resultado preditivo pode ser mais ajustado é uma capacidade crítica frequentemente negligenciada.

Para transformar as experiências e o dia a dia corporativo das empresas, é necessária uma análise da realidade dos desafios e processos existentes. Este pode ser o maior desafio para determinadas empresas e, com a assistência de uma consultoria, essas questões podem ser esclarecidas e solucionadas com mais facilidade.

Amanda Borba