A automação de back-office é a prioridade dos CFOs que planejam proteger os investimentos digitais de cortes. De acordo com uma pesquisa da Gartner, à medida que cortam custos em outras áreas do negócio, os diretores financeiros se preocupam cada vez mais com os investimentos digitais.
A pesquisa, de julho deste ano, contou com 226 CFOs e mostrou que que a aceleração digital é a prioridade nos próximos 12 meses. Isso porque 98% dos entrevistados afirmaram priorizar a proteção dos investimentos digitais. Além disso, 66% deles afirmou planejar o aumento de seus investimentos na área.
Uma pesquisa separada com 128 CFOs e CEOs em junho destacou as áreas específicas de tecnologia que devem receber mais investimento. Um terço dos entrevistados disse que priorizará as tecnologias de automação de back-office, a escolha mais popular entre 13 categorias diferentes.
“Automatizar os fluxos de trabalho de back-office é a chave para obter ganhos de eficiência em várias áreas.Incluindo contas a pagar, contas a receber e serviços internos de TI, como suporte de helpdesk.”, disse Randeep Rathndran, vice-presidente de pesquisa do Gartner Finance Practice . “Em um ambiente com restrições de caixa, a urgência de melhorar a produtividade nessas áreas é maior.”
Figura 1: CEOs e CFOs de investimentos digitais acreditam que automação melhorará o desempenho
Os entrevistados da pesquisa também indicaram seus planos para aumentar os investimentos em análise de otimização de preços. Dentre eles, 32% dos entrevistados revelou priorizar essa área entre suas três principais prioridades.
Com os CFOs reconhecendo as limitações dos aumentos de preços a longo prazo, a análise de otimização de preços é uma maneira de as organizações melhorarem a precisão dos preços. Dessa forma, é mais fácil buscar outras estratégias para mitigar o impacto da inflação nas margens, como cortar custos.
A pesquisa do Gartner sobre as prioridades de investimento dos CFOs também revelou as áreas mais vulneráveis a cortes nos próximos 12 meses. Quarenta e seis por cento dos entrevistados indicaram que vão cortar gastos com consultores, enquanto 45% disseram que vão diminuir os gastos com imóveis. Os gastos com contratados também foram alvo de 39% dos entrevistados.
Fonte: Gartner
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